terça-feira, 30 de março de 2010
é tudo tão simples sabias?
diário
já tinha saudades.
já tinha saudades de dizer que me fazias falta.
já tinha saudades de sentir o teu poderoso odor que me sobe até á cabeça.
já tinha saudades do teu olhar bem próximo do meu, a vislumbrar toda a minha alma.
já tinha saudades dos teus lábios nos meus.
já tinha saudades do teu doce toque.
já tinha saudades de te sentir.
já tinha saudades de saber que és meu.
já tinha saudades de ser-mos assim. muitas mesmo.
quinta-feira, 25 de março de 2010
O tão poderoso
Esperei bastante tempo para descobrir o que era o amor, e quando pensava que sabia, vinham mais factos para provarem o contrário.
Então, o que é o amor afinal? Existe alguma descrição digna desse sentimento? Eu acho que não. As palavras são imperfeitas comparadas com esse malvado e inesperado sentimento.
Ainda espero pelo dia em que vou poder descrever esse vicio.
É um sentimento que não deveria ser um sentimento. Deveria ser uma forma de viver.
Canso-me seriamente do amor. Canso-me de sentir isto, de não conseguir controlar este sentimento tão puro.
Amor, amor.
>Sinto-me ridícula, porque o amor é assim. Sinto-me ansiosa para que as horas passem para poder ver o ser que deixa o meu coração entrar em colapso.
O amor, O amor. Não sei o que é, ninguém sabe. Cada um ama à sua maneira.
E eu amo.te assim desta forma tão... ridícula. Desta forma tão única, tão... complexa.
sábado, 20 de março de 2010
with my heart between my hands
não posso deixar que a gravidade vença. não concordo com isso e não o poderei permitir.
se fosse sincera, diria agora que me sentia muito mal e que só me apetecia romper em lágrimas. mas afinal, eu sou mais que isso. sou mais invencivél que a parte fraca do meu coração. eu sou forte. não o digo para me mentalizar. digo porque sou. sei a verdade.
porque simplesmente te vou deixar ir? também sou egoísta que chegue para não te deixar ir, e para ficares retido no meu abraço a inalar o meu cheiro, aquele que tu tanto gostas.
sinto o estômago ás voltas. sinto-me sem forças.
passaste em frente dos meus olhos e nem te vi.
que posso eu fazer? só te posso deixar ir e escolher por ti, escolher o que o teu coração pede. ninguém pode lutar contra o coração...
...nem mesmo se ele estiver entre as nossas mãos
sexta-feira, 5 de março de 2010
Já tive...

Já tive um sol e já tive uma lua. Já os tive na palma da minha mão, e fugiram-me por entre os dedos. Voaram pelos ventos inesgotáveis deste mundo. Consegui apanha-los outra vez.
Já tive um amor. Um amor que pensava que era um amor, mas não passava de uma tentativa de amor. Sei que posso estar completamente errada por pensar assim.
Já tive um amigo, e esse amigo deu-me tudo. Mas não se deu a ele próprio, não deu a sua alma. Apenas me deu coisas materiais, coisas de que eu já me fartei porque tenho aos molhos.
Já tive dois corações mas tive que doar um. Um deles parecia um ciclone ou mesmo um buraco negro.
Já tive demasiadas razões para deixar tudo para trás e reavi as razões para continuar aqui.
Já tive de desistir de procurar porque não saberia o que encontrar. Depois, entendi que aí é que estava o recheio da procura.
Já tive uma melodia presa na cabeça horas e dias a fio. Essa melodia foi trocada por uma outra.
Já tive palavras escritas em folhas de papel guardadas a sete chaves. Finalmente consegui perceber que estas eram inúteis e que nada contribuíam para a minha felicidade.
Já tive vontade de correr por entre as filas de transito. Reconheci a tempo que não era nada saudável... Nem seguro.
Já tive milhares de doces a rodearem-me e sentia-me indecisa sobre qual comer primeiro. Era de facto, uma chatice não os poder comer todos ao mesmo tempo.
Já tive que fazer decisões sem saber o que decidir. E como consequente, essas decisões foram erradas. Tão erradas como porem um espantalho no meio do árctico.
Já tive 2 lápis de cor diferentes e uma folha de papel branca. Olhei para cada um como se fosse a primeira vez que os via. Deixei a folha em branco, porque afinal o problema não era dos lápis, mas sim o facto de não ter palavras suficientes para ocuparem aquele espaço tão branco. Apenas meia dúzia não valeriam a pena.
Já tive, já tive...Mas afinal, que tenho eu agora? Duas mãos a abanarem entre o vazio frio e escuro. E depois tenho-te a ti.
O SILÊNCIO DO MUNDO
Num longo dia de verão, existia uma frangância no ar diferente, sem se saber porque. Todos sentiam isso, era algo estranho, algo fora do normal.
As pessoas sentiam-se um pouco diferentes, mas não ligavam a isso, estavam demasiado ocupadas a viver a sua vida. O dia parecia longo demais, mas ninguém notara.
Tudo começou pela manhã. O céu estava limpo, uma brisa suave e um cheiro invulgar. Todos acordaram como se estivessem a ser comandados.
Algo fora do normal estava a acontecer mas não se percebia. Ninguém fazia as coisas por vontade própria. Todos estavam a caminhar para uma luz, brilhante, e com cores do arco íris.
Pareciam estar hipnotizados, ou melhor: estavam mesmo.
Todos caminhavam de igual forma, e dirigiam-se todos para o mesmo sítio. Eu estava refugiada e apenas conseguia observar petreficada.
Sinto um toque no ombro, olho para trás e não me recordo de nada mais.
É como se perdesse a memória.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Better Days

que melhores dias te esperem. que melhores momentos te encontrem e que melhores pessoas te falem. que te depares com melhores paisagens e que oiças as melhores palavras.
"you can do anything"
existem várias coisas que me revoltam. porque é que todas as pessoas pensam que sabem a realidade? pensam que conhecem aquilo que as rodeia? elas não sabem nada de nada.
tu és forte, e não o digo só para te animar. se não fosses forte, não conseguias fazer nada do que já conseguiste. és forte demais até, e sabes aguentar as coisas. tudo vai a seu tempo. tudo sara. tudo cura, não é verdade? o tempo passa a voar e as coisas que doem desaparecem.
"Já foi dito que o tempo cura todas as feridas. Não concordo. A ferida continua. Com o tempo, a mente protege-se da insanidade cobrindo a ferida com cicatrizes, e a dor diminui, mas nunca desaparece."
não desistas. não vale de nada ser-se fraco quando não se é na realidade.
entendo tudo o que sentes, muito mas muito mais do que TU pensas.
é preciso pensares com clareza. sabes que estarei sempre aqui não sabes? nem que seja para te ouvir de novo a chorar por motivos que desconheço. só quero ouvir esse teu sorriso de felicidade, de luz. a luz no fundo do túnel.
não precisas de agradecer. faço porque é preciso e porque te faz sentir melhor. o resto não interessa. desde que tu te sintas melhor, nada mais importa. nem mesmo o sol a brilhar no meio do céu no dia mais colorido do ano. nem mesmo isso.
PS: cheguei a conclusão que me fazes lembrar o Garfield