sexta-feira, 17 de abril de 2009

Memórias

Estou numa sala com quadros de cor quente pendurados na parede. Á minha frente é a porta de entrada da sala, e quando eu desvio o olhar para a direita, por baixo dos quadros encontro dois sofás azuis com duas mesas de apoio brancas e 30 mil almofadas. Á esquerda da porta estão duas cadeiras com mantas e um piano da Barbie da minha irmã mais nova. Logo de seguida, está uma mesa castanha clara onde estou sentada com um plasma preto e montes de livros por cima dela. Á direita da mesa, mesmo junto ao sofá encontro brinquedos da minha irmã: brinquedos de todas as cores e feitios; brinquedos e uma mesa onde ela dá vida ás suas imaginações. Sempre tive uma outra imagem do local onde iria escrever os meus sentimentos. Imaginava... "uma sala antiquada, com um grande piano á minha esquerda, um pouco a frente das escadas em caracol. Ao lado das escadas encontrava-se um mini bar e muitos quadros á sua volta. Depois existia uma porta que dava para a Biblioteca, onde eu guardava todos os meus êxitos. No centro da sala encontrava-se uma mesa feita de madeira escura e envernizada que combinava igualmente com as cadeiras. No centro da mesa estava uma candelabro com umas velas vermelhas como o sangue. Á direita da mesa estava um sofá e duas poltronas feitas de pele de leopardo. Á frente dos sofás estava uma lareira bastante acolhedora. Por toda a sala existiam velas. Era aqui que eu passava noites a escrever palavras e sentimentos com a pena que era molhada no boião de tinta azul escura. A minha vestimenta não é muito complexa: umas botas pretas com umas pequenas fivelas que cobrem as calças de cabedal juntas ao meu corpo. A minha camisola é bordô e por cima dela tenho uma renda preta. o meu longo cabelo castanho está atado com um gancho de dentes. Alguns fios de cabelo caiem-me pelo pescoço. a minha cor é pálida e os meus olhos são desejáveis: a sua cor é como um arco íris que hipnotiza uma pessoa: um verde seco com um pouco de castanho e parece que os meus olhos são feitos de areia. Aliás, todo o meu corpo parece frágil, mas eu sou esbelta, elegante, invejável. Os meus lábios são vermelhos e carnudos. Cada vez que sorriu, dois dos meus dentes cobrem os meus lábios, e os meus olhos brilham mais que um diamante. Sou tudo o que não conseguem imaginar. Durmo de dia e saio de noite, alimentando-me das mentes das pessoas. São as suas mentes que deixam que a minha pena deslize pelas folhas feitas de papiro. Tudo o que sinto é o que elas sentem: alegria, dor, ansiadade, medo, coragem, amor... mas por outras vezes sinto-me sozinha, e quando me sinto sozinha, é quando me sinto a mim própria. Tenho o poder de me alimentar dos sentimentos. São com eles que escrevo. Se estivesse sempre vazia, como poderia viver? As pessoas são a minha imortalidade, e nada mais"
Isto é só mais uma memória. uma memória de uma outra vida que já foi minha há muito tempo, mas que vai voltar para eu poder acabar a minha grande obra: a história da minha vida.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Let's Drink

Agora sonho, danço e relembro...
Relembro todos os momentos, todos os amores. Todos os sentimentos.
Agora danço á volta da fogueira, a correr, agarrada aos braços de outras pessoas... Não sei quem são, não sei se são importantes, mas sei que existem.
Danço e grito. grito á loucura do fogo e da melodia da musica.
Danço com uma saia que chega até aos pés e quase que o fogo a leva.
Grito e sinto TANTA COISA!
Já me doem os pés, mas continuo a dançar.
Sinto o calor dos braços, de todo o toque. De toda a nostalgia que paira no ar, todo o amor, toda a ALEGRIA!
quero dançar, pular, fugir, suar, gritar, despir, queimar.
Quero que este fogo me invada o corpo como um demónio! Que a melodia de todos os instrumentos e gritos penetre nos meus ouvidos como uma bala. Quero que os meus olhos fiquem petrificados com a luz do fogo; um laranja avermelhado intenso e quente.
Quero gritar até que a minha voz desapareça.
Quero sentir tudo de novo, como um filme a rebobinar para sempre.
Quero muita muita coisa.
Quero no fim de tudo isto ser levada pelo vento, suave e quente, e quero ir para uma outra parte de um Mundo.
Quero sentir coisas diferentes para poder acabar o meu filme: o filme da minha vida.
Quero adormecer e voltar a sonhar com aquele momento, até um dia ser a última vez que o recordarei.


Korpiklaani - Let's Drink

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Bolo de Chocolate

Somos tão próximos como dois desconhecidos. A morte é fodida, mas o amor é mais. Quer dizer, não se sabe. Mas depois da morte, o amor continua, por isso ele é o mais matreiro. Mas olha que o amor faz bud jumping. Quando está a cair é quando mais sentimos. isto não faz sentido pois não? É da fome, ou da mente doente. É como um chupa chupa, ou um palhaço. Parece bom por fora, mas depois por dentro nunca estamos á espera como será. Não gosto da Ângela Anaconda, mas ela tem a cara a preto e branco, e também tem cor, mas isso assusta.
"iu viu quimir quimir quimir lirinjis i bininis"... 2 livros, 40 folhas 2 lápis de cor e metade do lápis de cera cor de rosa.
A Margarida tem os óculos a condizer com a camisola, mas a berguilha é diferente e a caneta também. os pompons da claque são bué fofinhos e fazem cócegas. Deviam ser pena de morte. Mas sim, electrões de valência só se fossem vermelhos e amarelos, e criam a molécula de água. A chuva dá arrepios e molha a cabeça, e depois escorregamos da cadeira. Ou então comemos um bolo de chocolate; ou então comemos feijão verde no pão com maionese e atum.
A estrela polar bem que podia ser roxa com brilhantinas, assim chovia porpurinas ou então aguarelas.
Podemos jogar á forca? Quem ficar mais roxo ganha. Eu ganhei, porque tenho frio. o Pedro Anjos tem cara de pintainho e gosta da caneta com pompons. As pessoas que vestem verde são cínicas mas o preto é doce, logo somos quase todas doces. O Sporting é uma boa equipa e joga com 11 jogadores em campo. Eu peço para desligar as luzes e dizem-me que já estão ligadas. É por isso que o Mundo vai acabar em 2012. O telefone da Bárbara é preto mas gosta mais do verde. O pôr do sol é lindo, mas é melhor se se estiver a ouvia a musica sobre os peitos da cabritinha. A festa de Pontével é boa, mas não gosto de sangria. Gosto mais de chocolate e de me mascarar de vampira. Gosto de safari cola e gosto da luz dos carros. Mas é mais fiche o barulho do vento ou então o meu pai a comer.
Estás a falar a sério?! Então é vermelho, mais parecido com alface, e com alcatifa cor de pele de boi e leopardo. Gosto de sonhar quando sou uma televisão ambulante. Detesto o livro de matemática por causa do amarelo.

vermelho verde cor-de-rosa azul amarelo preto laranja roxo branco castanho lilás cinzento

Gosto mais do amor do que as unhas. O Pedro Palma está a desenhar o meu cabelo. O Mira diz que vai ao mega sprint e que depois vai logo embora. Eu gosto mais de comer peito de frango ou então carne estufada com massa. O Crunch é delicioso e eu só falo em comida, e eu só saiu á 13:20 da tarde. Quem me dera que fosse de noite. Assim dormia e sonhava com kiwis, como o Hawai. As folhas quadriculadas fazem-me lembrar um jogo de xadrez. Gosto de dar vida a árvores mortas e o meu amuleto da sorte é uma pulseira com picos. Também gosto das musicas dos Iron Maiden, especialmente a que fala da Dama de Ferro.
Tudo isto faz sentido? Se rir, é um bolo de chocolate.
E como não podia faltar, o Jusefino Enterro gosta de beterraba.