quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

gosto...




gosto de coisas bonitas. de coisas bonitas e de coisas fora do normal. gosto de coisas feitas por mim e gosto também bastante de rosas.
gosto de escrever e gosto de beber um café de vez em quando.
gosto de ouvir musica aos altos berros e gosto de olhar para a janela quando ela está embaciada.
gosto de ouvir o meu telefone tocar com uma nova mensagem. gosto de cheirar aquele delicioso cheiro que provem da cozinha.
gosto de all stars, e gosto de ver o quão bem eles se ajustam aos meus pequenos pés.
gosto de saber que faltam só mais 5 minutos para aula de história acabar, apesar de gostar de história.
gosto de fumar um cigarro a caminho da escola, e por vezes ainda tenho a santa paciência de ver quanto tempo aguento fumar sem a cinza cair.
gosto de tocar guitarra e de ouvir aquele som tão acústico.
gosto de andar por casa com aquelas meias de dedos super quentinhas.
gosto do cheiro a terra molhada e gosto de me atirar para a cama de costas.
gosto de ver aquelas folhas castanhas no chão quando o Outono chega.
e como não poderia faltar, gosto de ti.
sim gosto de ti, apesar desse teu feitio tão rabugento... como o meu.
gosto de gostar de ti. eu gosto de gostar de ti, mas esse gostar é mais forte que um simples "gostar". eu gosto de te amar. talvez fique tudo mais claro assim. mas a junção do "gosto" e "gostar" perde-se. por isso: GOSTO DE GOSTAR DE TI.
gosto do teu olhar e gosto quando cantas as tuas musicas e nem reparas que estás a cantar. tal e qual com eu. gosto também das tuas doces palavras que são sempre bem vindas, e que maioritariamente são retribuídas pelo meu estúpido e longo silêncio.
gosto também de... e de... e de...


sábado, 12 de dezembro de 2009

RIOT

gostava que me mostrasses a origem do universo. a nossa origem. a origem da nossa humanidade. a origem do oxigénio, a origem da fala, a origem do sol. mas acima de tudo, a origem deste sentimento aqui dentro de mim que mal me deixa respirar quando vejo aquele teu sorriso inexplicável na cara. isso era de facto um tema interessante. a origem deste amor profundo, que surgiu do nada. a origem do sentimento mais forte que as palavras, mais forte que o oxigénio e que o sol. o sentimento que destrói os meus raciocínios e as minhas imagens. o nome que entra em todas as frases, em todos os textos, em todos os desenhos.
quero que me mostres tudo aquilo que ainda não vi, que ainda não fiz, que ainda desconheço. quero que mates este bicho de curiosidade dentro de mim. curiosidade e amor. quero que me ensines a ler os teus pensamentos e a encaixar os meus lábios nos teus. quero que me ensines a controlar este sentimento gigantesco dentro do meu coração. quero e quero. será que me dás?

random


mais poder sobre mim, mais tempo para nós dois. queria uma morte imediata. queria levar um tiro entre os olhos; ou então queria uma morte lenta, como ser asfixiada com uma grande mão.
quero-te aqui ao pé de mim, imediatamente. quero que me beijes sem parar e não quero que olhes para as horas nem vejas se vem alguém ou não.
hoje não escreveste no blog, e eu estou com uma vontade de o fazer pelos dois. o problema é que não sei o que escrever. não vou escrever sobre o dia de hoje. é um assunto morto e quase enterrado. isso do enterro é o teu trabalho.

um livro... sempre gostei de ler, já desde pequenina. e agora a minha vida tornou-se completamente num livro. virei a página, e só me deparo com páginas brancas, sem uma letra ou um desenho ou apenas um risco de alguma caneta. nenhum erro ortográfico nem nenhuma caligrafia bonita. nada, branco. livros com páginas brancas. adoro-os. são os que mais gosto, porque posso ter o gosto de as preencher eu, de lhes dar vida á minha maneira.
livros livros livros.
quero agora ir fumar o meu Camel e comer o meu rebuçado de neve. que delicia.
adoro a tua voz. adoro que cantes para mim. que me cantes as minhas musicas favoritas, que são sempre as que sabes cantar. :p
estou bem, estou viva e estou com os pés bem assentes na terra.
queria escrever mesmo alguma coisa de jeito que tu gostasses. mas pelos vistos não o estou a fazer. só estou a dizer cocó.
a Rita está a brincar com o cão e o meu irmão cheira bué a ti. só me apetece saltar-lhe para cima.
mas enfim, é o meu irmão, e apesar disso, posso saltar para cima dele na mesma :p
o Vasco e o Gonçalo estão a jogar uncharted
Gonçalo: como se escreve uncharted? isso é um crime!
gosto bué de estar nesta casa, traz-me bué calma e é bué acolhedora. estou com as calças rotas, com uma camisola preta com uns bonequinhos cinzentos, nuvens e estrelas a dizer "Magic Dream" e tenho o casaco vestido. tenho as bochechas vermelhas por causa do calor e o meu cabelo parece a trunfa de um leão. ADORO cabelos com volume :)

SWEET SACRIFICE!

(este texto está uma bosta, porque o que eu sinto aqui dentro de mim é uma mistura de sei lá o quê. está pior que uma bebida feita com todos os ingredientes. como o Dragão Verde, a bebida que o Jorginho fez em minha casa. estou confusa mas bastante clara, esclarecida. prometo que depois te escrevo algo de jeito. porque isto é uma merda. LAMB YOU <3)


PS: VOU JANTAR LASANHA!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

medo do desconhecido




tens um jeito com as palavras e consegues mesmo descobrir quais os pontos que mais me motivam. sim o medo do escuro. eu antigamente tinha tanto medo do escuro. dormia com uma espécie de globo que ficava iluminado. mas agora? agora não é do escuro que tenho medo: aliás, eu amo o escuro. trás-me paz e sossego. faz com que encontre a minha pessoa. mas sim, preferia ter medo do escuro de novo, do que ter medo do desconhecido. isso é de facto o pior que pode acontecer, e as consequências são horríveis. esse medo não me deixa viver o presente. penso mais no futuro, e é errado. COMPLETAMENTE ERRADO! não, não quero ter medo do desconhecido, porque o futuro tanto pode ser mau como bom. o desconhecido pode ser favorável. não tem sempre que ser um bicho de 7 cabeças ou mesmo o papão que dorme debaixo da cama. o desconhecido pode ser delicioso como um gelado de chocolate em pleno verão ou mesmo um beijo num dia de saudade. se pensar assim, eu desejo o desconhecido, o inesperado. desejo-o tanto. mas de certa forma, tenho medo dele. é agora que as partes se dividem. tenho tanto medo que o desejo. será que agora tenho que viver com o medo ou tenho mesmo que esperar pelo desconhecido para ver se me agrada?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

sentimientos barajados. son los sentimientos? no, son palabras. palabras, ¿qué son?

seriamente... amanhã é feriado. mais um dia com milhares de milhões de minutos a passarem demasiado devagar.
gosto de facto de ouvir o meu pai a ressonar.
estou a sorrir por falas parvas deste filme. estou a sorrir por múltiplas razões que não consigo enumerar. (os carros do filme Get Smart são brutais).
palavras palavras. todos nós usamos milhões de palavras sem saberemos o que realmente significam. tenho que inventar uma palavra para o que sinto. não é só um sentimento, são milhares, são tantos que me deixam confusa quando os tento contar. os dedos das minhas mãos não chegam. irrito-me facilmente porque fico sempre sem palavras, e ainda me irrito mais porque digo isto todas as vezes. sou tão óbvia, omg.
(já tomei um comprimido, mas pelos vistos este vais demorar 3 horas a fazer efeito.)
quero que todas as palavras do mundo invadissem a minha mente e que e as escrevesse em poucos segundos. talvez alguma delas poderia descrever o terço daquilo que sinto. talvez talvez. não me vou basear em factos que não poderão acontecer, porque não posso ter uma explosão de palavras do nada. também já não o quero. sou muito confusa, e a confusão reina mesmo no meu pequenino sótão, aqui mesmo escondido na minha cabeça.
já não sei do que estava a falar no inicio do texto, porque quero falar de muitas coisas, e o meu coração é o único que me entende. palavras? pftt, estas só servem para me baralhar cada vez mais. mas há uma coisa engraçada: algumas são ditas com tanta intensidade que fazem com que o meu coração congele. ou seja, elas conseguem vencer o meu coração. mas isso é ás vezes, não sempre. felizmente...
gostava que os meus textos não tivessem pontuação, torna tudo muito mais intenso e seguido. fica complicado confesso e realmente nem eu me entendo sem a pontuação num belo texto mas é assim nem sempre temos que por pontos finais nem virgulas quero que tudo seja seguido tão seguido como uma cascata torna-se complicado e isto exprime um pouco da mistura dos sentimentos que reinam o meu coração estou sempre baralhada e nunca existem pontos finais nem virgulas é sempre tudo continuo sem paragens nem para respirar eu paro não posso perder tempo tenho pouco pouquíssimo até
o texto está deveras confuso e não me consigo entender neste mar de confusão queria comer e o meu querido irmão está a fazer o jantar é mesmo fofinho espero conseguir comer alguma coisa porque esta puta de dores de dentes não me pode vencer não pode vencer o meu estado de espírito
quando olho para aqui só vejo palavras pretas, com espaços entre elas tambémnãodeviadeixarespaçosentreelasétudotãosentidoquenãopodeserdespedaçado
não, torna-se confuso dessas maneira. um bom texto é com pontuação e cada palavra tem o seu espaço. é assim que deve ser. é assim que deveriam ser os meus sentimentos. deviam ser separados com uma virgula e finalizados com um ponto final. mais uma vez, fugi ao assunto, mas eu fico a divagar por aqui e por ali. é estranho o facto de não me conseguir concentrar em nada. queria escrever uma coisa fofinha e simples, mas como vês, isto é a minha mente e o meu coração.
será que consegues suportar a confusão e tentar entender?





terça-feira, 1 de dezembro de 2009

fácil e difícil

se fosse tão fácil, nunca te deixaria sair de ao pé de mim nem nunca te deixaria que parasses de me tocar. se tudo fosse tão fácil não precisava de escrever nenhuma destas palavras, e se realmente fosse fácil tu entenderias apenas com um olhar. mas isso é o "se", porque nada é fácil. nada é facilitado na vida. nem escrever este texto está a ser fácil para mim, porque tudo o que sinto e dificil de se sentir, e não me consigo concentrar em nenhum destes sentimentos. é tudo um emaranhado, e o mais difícil é quando fecho os olhos: não consigo, a minha mente transborda saudade. quando não estou contigo é tudo tão difícil. é difícil concentrar-me em algo sem ser em ti. porque é que nada posso ser nem um bocadinho fácil? um empurrãozinho já era uma boa ajuda, mas não. tenho que trabalhar por conta própria, sem mais ninguém a ajudar. ao menos não atrapalhes o meu raciocínio., não atrapalhes o meu dia-a-dia.
tinha esperança de escrever alguma coisa de jeito, mas pela milésima vez hoje entras-te de rompante no meu cérebro e acomodaste-te no meu coração. não podes ser assim, não podes jogar com esses truques. no meu jogo eles não são válidos. só eu é que os posso usar. apensas eu. não da mesma maneira que tu. eu tenho os meus truques. tu tens os teus. sim, já entendi isso.