quarta-feira, 30 de junho de 2010

Futuro? Sim, com certeza!



Tenho inveja de todas as pessoas que tem a seu lado a pessoa que mais amam e por vezes não lhe dão o devido valor. Tenho inveja porque tudo o que eu quero, tudo o que eu peço é isso mesmo: poder ficar contigo para sempre, lado a lado sem mais nada para nos impedir. Quero ficar contigo. Não é pedir muito, mas neste momento é pedir o impossivel porque ainda não conseguimos estar juntos como tanto queremos. Tenho inveja porque não dão valor ao poder estar com ela 24 horas por dia, 7 dias por semana. Era e é isso qe eu quero. Quero ficar sempre contigo sem preocupar-me em ter os dias todos contados para te ver, sem ficar chateada quando não o posso ou sem sentir este aperto no meu coração por não te ter por perto. É só isso que eu quero, e sei que tu também o queres. Não me queres largar nem um minuto que seja. Queres chegar a casa e dares-me um beijo de boas vindas enquanto me levas por entre beijos para a divisão da casa mais acolhedora. Quer ficar para sempre contigo, sem ter que me despedir de ti e sem saber ao certo quando te ver. Eu amo-te bastante e para sempre ficaremos juntos. Só tenho inveja mas esta não irá demorar muito. Isso prometo-te eu.




Amo-te
4 de Janeiro de 2010         


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Aparte2

Tu nunca foste um puto de 15 anos. Foste o MEU puto de 15 anos. Nunca foste banal, nunca foste comum. Tenho que admitir e dizer que tens toda a razão do mundo, e agora mais do que nunca. Podes apontar-me o dedo que eu vou-me refundir no meu canto por entre os pensamentos vazios. Podes gritar comigo que eu vou ouvir e vou engolir cada nó que se acumula na garganta. Podes virar-me costas e não te virares de novo para mim mesmo que eu toque suavemente nas tuas costas para te chamar a atenção. Em certas coisas tu não és como eu. Tu és melhor que eu. Melhor, milhares de vezes melhor. E eu é que não sei funcionar. Eu é que não ouço. Eu é que não fico calada enquanto absorvo todas as tuas palavras. Defeito que irá desaparecer. Tu és a minha unica prioridade milhares de vezes. És a minha vida. És a minha prioridade. É por ti que eu me rejo, é por ti que eu respiro e que continuo a caminhar. É por ti que sou assim. Desculpa, peço perdão pelos meus actos imperdoáveis, mas se conseguires ultrapassar o impossível, perdoa estes actos que não se irão voltar a repetir. Palavra. E se se voltarem a repetir, então castiga-me a faz-me abrir os olhos. Faz-me lembrar aquilo pelo qual eu lutei, e pelo qual eu chorei e arranhei e parti. Por lutar até chegar à loucura. Até chegar ao fundo. Mas, como sempre, conseguiste içar-te e apanhar-me, porque tu estás sempre aqui comigo, e eu nem sempre o estou. Mas, mais uma vez, te peço perdão pela minha forma de ser. Pelos meus defeitos ou pelos meus actos. Estes que são feitos sem dar por isso. Arrependo-me segundos depois. E assim fico, com raiva acumulada dentro de mim. E com o teu coração desfeito outra vez porque eu consigo ser uma pessoa vil, mas mesmo assim aceita-me a abre os olhos para eu me perder neles por entre as lágrimas e os gritos abafados pela tua pele.

Amo-te e perdoa-me mesmo que não o mereça. Perdoa-me para que eu possa de novo caminhar... para o sitio certo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O tempo (Parte 3)



Finalmente, após eternidades depois daquele momento constrangedor e óptimo, a comida e o nosso maravilhoso vinho chegaram. O empregado colocou-me à frente um prato com um pão de trigo de aspecto macio e fresco com queijo no seu interior. Depois serviu-nos de vinho até meio copo, colocou a garrafa na mesa e foi-se embora. Admito que tive a impressão que este me fitava mais vezes do que o necessário. Sentia borboletas no meu estômago e por causa disso perdi a fome. Debatias-te em algum pensamento, e fitaste de novo as labaredas. O teu olhar ganhou uma nova cor, um castanho alaranjado. Era capaz de te ficar a observar durante bastante tempo, perdendo-me completamente nas horas. Bebemos o nosso vinho e poucas palavras foram ditas. Passamos a maior parte do tempo a olhar-nos nos olhos, e confesso que me perdi milhares de vezes na imensidão do teu olhar. Tossiste para aclarar a voz e disseste "Queres ir embora?" Eu sorri por dentro, pois conseguiste ler os meus pensamentos. "Por mim sim." Levantei-me enquanto ajeitava a saia e recompunha a minha blusa. Pegas-te no meu casaco e ajudaste-me a vestir, e senti que inspiravas o cheiro que provinha do meu pescoço e ouvi um gemido baixo que saiu da tua boca. "Cheiras maravilhosamente bem". Senti que as minhas bochechas tornaram-se de novo vermelhas e disse, quase num som inaudível "Obrigada". Pense para mim em dizer o quanto ele cheirava bem e o quanto o cheiro dele me punha louca e fora de mim. Mas, felizmente, não fui capaz. Dirigiste-te ao balcão e deixas-te lá uma nota, e foste embora, sem esperar pelo troco. O empregado que nos atendeu viu, e ainda tentou dizer algo, mas logo viras-te costas e rodeaste-me com o teu longo e forte braço. Quando saímos a chuva já tinha passado. Caminhamos pela rua sem dizer nada, até que quando esta começava a ficar desprovida de luz, entraste comigo num beco e encostaste o meu corpo à parede fria. "Não consigo mais lutar contra o que é inevitável." Disseste, sussurrando no meu ouvido, e com isso provocas-te arrepios na minha espinha. Estremeci e um gemido inaudível saiu da minha boca. Começaste a cheirar o meu pescoço enquanto o beijavas levemente. A minha respiração começou a aumentar, e o meu coração palpitava no meu peito. Depois, agarrei a tua cara com as minhas duas mãos, e levei os teus lábios aos meus, obrigando-te assim a beijar-me. Correspondes-te ao meu beijo animalesco e eu rodeei a minha perna direita na tua cintura, ficando com o salto a bater-te no fim das tuas costas. Senti o teu corpo junto ao meu como nunca antes tinha sentido. Beijas-te o meu pescoço e foste descendo, beijando a minha clavícula. Ouvi alguns roídos, talvez provocados pelos animais, ratos a passarem por aquele beco escuro. Sentia-me quente, muito mais que o habitual, e tive uma súbita vontade de despir o teu casaco e a tua camisola e sentir a tua doce e suave pele. A igreja deu as 12 badaladas, e tu despertas-te de algo. Depressa me largas-te e disseste "Não podemos ficar, vem comigo" Não tive tempo para me ajeitar, pois tu pegaste na minha mão e começaste a andar num passo acelerado. Não sabia o que estava a acontecer mas no fundo sabia que não seria nada de agradável.

E eu que já o disse

Já disse que sou tua e já te demonstrei provas disso mesmo. Já me entreguei a ti mais de mil vezes, e sei que te apercebeste e sei também que me agarraste e que me uniste ao teu coração. Sou tua como sempre serei e como fui durante todo este tempo. Já não quero mais nada. Quero apenas ficar aconchegada no teu abraço e respirar o mesmo ar que tu respiras. Quero ficar para sempre ao teu lado, com as minhas mãos unidas às tuas, com os dedos entrelaçados sem que possam alguma vez ser desunidos. Os teus medos não passam disso mesmo: de medos. De uma pura ilusão a que tu te agarras quando estás sozinho. Quando não me sentes ao pé de ti. Mas isso não és tu. Tu só és tu quando me sentes ao pé de ti. Quando ouves a minha voz ou mesmo quando sentes a suavidade dos meus lábios nos teus.
Sou tua para sempre, e eu sei que tu serás meu para sempre... para sempre. <3

domingo, 20 de junho de 2010

A Praia


Caminho e começo a correr. Enfio os pés na areia fria. Corro e sinto o vento frio a bater-me na cara e a fazer com que os meus olhos sejam inundados por lágrimas. Corro e deixo tudo para trás das costas. Corro e perco-me pelo caminho. Corro sem rumo. E depois abrando até que me sento na areia húmida por causa da maresia. Sento-me e olho para o céu. E ali está a lua para completar o céu infinito. Arrepios invadem-me a espinha e o vento fica cada vez mais fraco, até que por fim se extingue. Deito-me e fito as estrelas, lá muito altas naquela escuridão. Fecho os olhos e em nada penso. E depois, sinto um toque frio a deslizar pelo meu ombro, e quando abro os olhos, deparo-me com os teus por cima dos meus, com os teus lábios próximos dos meus e a vontade de te beijar cresce. Depois, como se muito tempo tivesse passado, uniste os teus lábios aos meus numa sincronia maravilhosa. Deitaste-te ao meu lado. Dois corpos deitados na areia a contemplarem o céu. A escuridão imensa, com pequenas luzes brilhantes. Sem mais demora, olhamos um para o outro, e sem serem precisas palavras, despimo-nos, demos as mãos e fomos de encontro à imensidão do mar. Este estava tão quente... não mais do que os nossos corpos unidos.

Pirates of the Caribbean- He's a Pirate

sábado, 19 de junho de 2010

Pois...

Estou à duas horas a tentar escrever algo, mas nada me ocorre. Nem uma simples palavra. Uma palavra estúpida ou mesmo genial. Nada. A minha mente está cansada, e espero bem que agora possa descansar um pouco, porque ela bem precisa.
Quero ir mijar e depois quero-me sentar num banco no quintal a ler "O Braço Esquerdo de Deus".
O meu pai já dorme no sofá, e a Rita e o Gonçalo estão a brincar e acho que ele está a tentar convence-la a fazer-lhe massagens.
O dia está horrível, e este vento não dá com nada. Mas mesmo assim só tenho vontade de ir lá para fora.
Ninguém está on-line no MSN e não há nada mais para fazer no computador, a não ser escrever. Mas se não consigo escrever, que mais posso fazer?
Queria mesmo escrever algo que depois me desse um enorme prazer a ler, mas não consigo. Já tentei, já fiz duzentos rascunhos e não consigo fazer nada de jeito para poder publicar. Este blog parece sei lá o quê, e o encanto das minhas palavras já se está a perder.


PS: Será que sou estranha?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Passos largos em duas direcções

Caminhei por entre passos largos num caminho que achava ser só meu. Que julgava pertencer-me como julguei mais outras coisas. Mas estava enganada. Este caminho tinha mais para se dizer do que a sua aparência. Os animais e outras criaturas estavam todas escondidas nos pequenos arbustos nas margens deste caminho de terra batida. Mas eu, sem lhes dar ouvidos, caminhei. Umas vezes demasiado rápido por causa dos sons arrepiantes que estes produziam. Ainda assim, caminhei sem olhar para trás. E sentia-te aqui. Sentia-te ao meu lado, embora também te sentisse ainda longe, a acompanhar as criaturas das margens. Agarrei todas as pedras deste caminho, não para fazer um castelo, mas sim para impedir de tropeçarmos nelas. Mas tu nem te deste ao trabalho de te curvar durante uns momentos e de me ajudares. Ficaste apenas a observar-me enquanto curvava o meu corpo e fazia um trabalho que valia por duas pessoas. Ainda assim, com este peso horrível, caminhei porque por vezes, temos que lutar para poder-mos continuar com o corpo inclinado e com a cabeça erguida. Fiquei farta de caminhar, com o peso e contigo a ir e a vir. Cansei-me de caminhar, e de tropeçar em pedras que julgava tu teres apanhado. Cansei-me de te ouvir a gargalhar com as outras criaturas enquanto eu ainda tentava sorrir. Cansei-me, e de repente parei. Sei que estavas à espera de esta paragem. Podias não a desejar, mas com os teus actos, esta foi inevitável. Larguei tudo o que carregava e fui ao teu encontro. Aí, vi tudo o que escondias por de trás da tua pele macia e brilhante. Descobri coisas que não queria sequer saber que existiam. Mas observei com olhos de desejo, e sem me aperceber, rodeei-te com as pedras que tinha guardado durante toda a caminhada. Não o deveria ter feito. Deveria ter-te ajudado a sair de ao pé dessas criaturas e obrigar-te a caminhar comigo, mostrando-te o que existia neste tão belo caminho. Fui demasiada tola para perceber que estava a agir de uma forma que tu nunca agirias. Mas mesmo assim, fi-lo. As razões, só eu as conhecia, mas não chegavam para te encurralar, sabendo que se fosse comigo, tu trarias-me de novo para o caminho. Mas os feitos feitos estão, e não se pode voltar atrás. A única coisa a fazer é tirar todas as pedras à tua volta e construirmos uma fogueira quente no meio do caminho. É que a esta hora já faz frio, e um fogo entre nós sabe sempre bem.


sábado, 12 de junho de 2010

Um pomar

Eu gosto de um pomar cheiro de árvores e de frutos. Cheio de amor e de lembranças. Com o dia no seu fim, e com o céu de uma tonalidade alaranjada. Gosto de tudo o que me alegra. E gosto bastante de amor. De ti. És a minha vida.
Amo-te

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Amo-te Luís Serafim Gaspar


És tudo aquilo que eu preciso. És o meu orgulho e o meu melhor feito. És a única coisa pela qual eu não me arrependo de ter lutado. És o única pessoa com quem eu me sinto 100% bem e completa. És o meu desejo e o meu sonho tornado realidade. És tudo aquilo que tenho e que quero ter. És aquilo que me faz falta e que faz com que me sinta vazia quando não te tenho. És simplesmente perfeito. És perfeito porque encaixas na perfeição em mim. Porque nos completamos um ao outro, sem existir nenhuma brecha para tapar. Somos simplesmente criados para coexistirmos juntos. Não és a minha fotocópia, e dou graças a isso. És mais tudo aquilo que eu não tenho. És um livro com o mesmo significado que o meu, mas numa linguagem diferente. Com símbolos diferentes e palavras diferentes, embora signifiquem o mesmo que as minhas. Embora lutemos pelo mesmo e vejamos tudo com os mesmos olhos.
Somo felizes não é realidade?
Eu gosto mesmo de ti, e quando não estou contigo deliro e entro em colapso. Conto todos os segundos do meu dia para te ver, e fico ansiosa para, pelo menos, ouvir a tua voz. A tua doce e tranquilizante voz. Só com isso consigo ganhar o dia. Esteja ele como estiver. A chover ou a fazer um sol de rachar. Consegues sempre tornar o meu dia num momento bom. Num dia bom.
Tenho saudades do teu olhar a invadir-me a alma. Tenho saudades tuas. Tenho saudades do teu toque. Mas não, não vou começar a indicar do que é que tenho saudades, porque eu tenho saudades de ti, por completo. Tenho saudades de te sentir pertíssimo de mim.
Preciso de ti sempre. Para sempre. Só de ti. Só tu e eu. É a única coisa que eu preciso. És a única coisa que eu quero agarrar e lutar arduamente para nunca largar. A única  pessoa que eu quero ter como minha e a única pessoa que eu quero que me tenha. Sou completamente tua. O meu amor é-te destinado, e eu fui inteiramente feita para ti. Só para ti. Para me poderes amar da mesma forma que eu te amo.
Não quero que o tempo corra. Quero simplesmente que ele pare, que todo o mundo pare, e que consigamos ter um momento só nosso. Eternamente nosso. 




I'm still reminded of the days
When I turned my back on You 
And told You we should go our 
Separate ways
Well, I was wrong
For far too long
But now I've learned to 
Never walk away

quarta-feira, 9 de junho de 2010

You've shown me life through different eyes



amor. é o amor. é aquilo que sinto dentro de mim. é aquilo que eu sinto por ti. é aquilo que move montanhas e que faz com que as pessoas comentam loucuras. eu faço tudo por ti, porque tu és tudo para mim.
amo-te. e isto é amor. isto é o amor. e é para sempre.

"When I fade away
When I see Your face
I can feel You
And I fade away from myself
When I see Your face
I can feel You
And I start to fade"

quinta-feira, 3 de junho de 2010

"Sad but true"


Quem me dera que pudesses estar aqui a levar com este calor infernal, ali deitado na relva ou comigo dentro da tenda. Quem me dera que pudesses estar aqui, e dar-me a mão enquanto corríamos pelas ervas de 1 metro e corríamos o risco de cair seriamente. Quem me dera que pudesses estar aqui para te poder encharcar com a água da mangueira, enquanto corrias atrás de mim para me tentar molhar também.
Quem me dera que estivesses em todo o lado onde eu estivesse também. Que acompanhasses todos os meus passos e que me desses uns encontrões desajeitados para me lembrares, numa tentativa fracassada, que estavas ali. Eu nunca me esqueço que estás ali, comigo, lado a lado. Não consigo parar de pensar em ti, porque já fazes tão parte de mim.
Amo-te muito amor, e aqui estou eu
SEMPRE

"I'm your dream, make you real
I'm your eyes when you must steal
I'm your pain when you can't feel
Sad but true"