domingo, 29 de agosto de 2010

É impossível sabes?

Queres uma coisa bonita? Queres uma coisa bem feita? Não se te posso dar, porque não te dou por ser bonita ou não, mas sim por ser aquilo que realmente sinto. Por ti, claro.
Amo-te e tu és perfeito para mim, completamente. És feito para mim.
Como te posso descrever? Não posso dizer que és perfeito porque isso é plágio, mas posso dizer que ultrapassas qualquer perfeição que existe nesta terra ou mesmo neste Mundo.
És lindo, embora digas que não ou o digas a brincar. Vou ser sincera, tens uma beleza estranha, porque toda a tua beleza se prende nos teus magníficos olhos; nuns olhos invejáveis e num olhar que nos prende e nos adormece por completo. Enfeitiça-nos sem ter-mos tempo para respirar. Manejas as palavras deveras melhor que um malabarista maneja os seus objectos num espectáculo. Tens uma mente brilhante e és bastante inteligente. Consegues ter tudo o que desejas e consegues ultrapassar todos os obstáculos e responder às tuas necessidades. És um lutador e tens bastante paciência. Admiro-te completamente. Já o teu nome.... :P
És um ser bastante sociável e consegues fazer qualquer pessoa sorrir mesmo que esta só queria lacrimejar sem parar. És uma pessoa que todas querem ter ao lado, especialmente como amigo, e do meu ponto de vista, como namorado. Mas isso já é um problema, porque só poderás estar ao meu lado dessa forma. Só ao meu lado. Só.
És perfeito e quero estar contigo em toda a parte. Andar de mão dada contigo e sentir a suavidade da tua pele na minha. Sentir o teu cheiro preso num abraço e ouvir a tua voz a sussurrar no meu ouvido. Deitar-me ao teu lado, corpo a corpo como se fossemos só um.
És aquilo que eu sempre quis e procurei. E sim, encontrei.


AMO-TE PARA SEMPRE E SABES QUE MAIS? ÉS INDESCRITÍVEL! 

Não as tenho (NADA)


Não tenho palavras para te descrever ou para descrever aquilo que por ti sinto. Sabes, às vezes posso ser uma besta. SABES CARALHO? Eu perco-me por entre estas linhas estúpidas e invisíveis. Não aguento, e quem gasta as minhas energias és tu. E não, já te disse que não quero falar, e como sempre, consegues mandar embora toda a minha imaginação e todo o meu amor que era suposto estar escrito nestas palavras ocas.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

I Don't Care

Já não aguento. Não aguento, eu é que tenho a cabeça a mil e o meu coração tende a bater cada vez mais lentamente até que um dia eu me vou de vez e aí não poderás dizer nada mais. Ou poderás, mas eu nunca irei ouvir nada do que irás dizer. Nem de ti nem de ninguém. Já não sei de nada e sinceramente não quero saber. Quero em nada pensar, quero ficar de olhos fechados a ouvir apenas a minha respiração, algo que assim tu nunca mais poderás ouvir. Isto parece o fim do Mundo. Estamos péssimamente mal mas eu estou-me a cagar. Estou mesmo. Já não quero saber. Tudo tem um fim, mas tu sabes bem que não quero por um fim nisto. Não quero nem nunca irei faze-lo. Se isso alguma vez acontecer vais ser TU a faze-lo porque como tu já viste, eu aguento tudo porque agora sim, o amor é tudo para mim. Mas não aguento. Estou a contradiar-me milhares de vezes. Mas sabes que mais? Vou-te dizer uma nova coisa, uma coisa que tu ainda não sabes. EU NÃO QUERO SABER! Já não quero saber se faz frio ou se está um calor de rachar. Não quero saber que horas são e se está de dia ou noite. Não quero saber se não conjugo a roupa como deve ser ou se caiu e esfolo os meus joelhos. Já nada me doi. É impossivel doer, porque nada pode contrapor esta dor tão presente no meu dia-a-dia, mas que tento esconder e refundi-la para depois à noite poder acenar-lhe para ela vir ter comigo,e aí então, poder-lhe dar toda a sua atenção e senti-la tão presente na minha pele. É impossivel ser pior que isto e eu só quero ver melhorias, mas sabes quem mais? Sou eu que estou errada,como sempre. E não me venhas com "Não estou a dizer que a culpa é tua". SOU EU QUE ESTOU A AFIRMAR! Então se a culpa é minha, deixa-me ser EU a resolver, ou a deixar ser resolvido... algum dia.



(...)
I try to make you see my side
Always trying to stay in line
But your eyes see right through
That's all they do
 
If you were dead or still alive
I don't care, I don't care
(...)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sou a mesma. SIM!


Ainda olho o céu e miro as estrelas. Continuo a caminhar da mesma forma e pelo mesmo caminho, voltando as costas ao passado e esperando o futuro. Dou-te a mão e unidas ficam assim durante um tempo indeterminado, porque mesmo quando a separas da minha, continuo a sentia a essência da tua pele. Ainda olho por entre a copa das árvores à espera de ver algo extraordinário e por vezes fico decepcionada por nada ver, mas mesmo assim continuo a faze-lo, pois muito raramente acontece algo que me deixa de boca aberta. Ainda tenho saudades tuas, mesmo quando estás ao pé de mim. Nunca as consigo matar por completo, nunca consigo ficar satisfeita, e sentir saudades sem as poder matar é a pior coisa no Mundo. Especialmente quando são saudades tuas. Ainda olho para o espelho e consigo ver a minha alma refletida em algo frio e liso. Por vezes ainda dou umas lições a mim mesma nesses pequenos momentos. Continuo a sentir aquilo que sempre senti e que nunca vai desaparecer, porque tu estás sempre aqui. Dia e noite. Ainda vejo o Mundo como sempre vi e ainda sou a mesma pessoa de sempre. Sou eu, de corpo e alma. 
Por isso, nunca digas que eu mudei porque eu estou aqui tão presente como tu. 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Afinal existem coisas para além do....

)Quando ele desceu as escadas, caminhou debaixo daquela tremenda chuva sem nada nas mãos... nem no peito. O seu coração fora roubado sem mais nem menos. Ele tinha um sorriso na cara, como se tivesse acontecido a melhor coisa do planeta. E aconteceu. Caminhou pacificamente pela estrada de alcatrão cheia de água, e os seus pés deslizavam por esta mesma. Continuou a caminhar e os seus pensamentos eram mais vazios que um copo cheio de nada. Olhou para trás, e lá estava ela, sentada nas escadas com o seu vestido preto acima dos joelhos, protegida da chuva e com um sorriso puro na sua cara. De longe já se conseguia ver o brilho que os seus olhos radiavam e o seu sorriso dava vontade de sorrir também. Acenou e beijando a mão, soprou como se estivesse a soprar um beijo que iria directamente parar aos lábios dele. Ele sorriu também e olhou para o relógio. As gotas de água dificultavam-lhe a visão dos ponteiros, mas limpou o visor e viu as horas. Sorriu e começou a correr em direcção a ela. Ela levantou-se e atirou-se para os seus braços, e assim rodopiaram num longo beijo debaixo da chuva, como se de um filme se tratasse. Soltou-a e sussurrou algo ao seu ouvido que era inaudível até para os deuses. Sorriram e beijaram-se de novo. Ele retomou a direcção caminhando sempre à mesma velocidade, e ela ficou ali, de novo sentada nas escadas de pedra cinzenta, fria como o gelo. Quando ele ficou fora da vista, ela abriu a mala e tirou de lá um Português Suave vermelho acompanhado de um isqueiro preto, e tapando o cigarro com a mão, acendeu-o e deitou o fumo fora, ficando preso na chuva. Depois, voltou a guardar o isqueiro, pegou na mala e levantou-se fazendo rodopiar o seu vestido aos folhos. Os seus olhos ganharam uma tonalidade vermelha, sorriu e depois entrou na igreja.

(Apocalyptica featuring Adam Gontier- I Don't Care)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Porra, sei lá eu!

Deparei-me com uma coisa que nunca tinha antes encontrado em toda a minha vida. Ou se calhar até encontrei, mas passei-lhe completamente ao lado. Mas desta vez, essa "coisa" decidiu ter vontade própria e mostrar que estava ali, mesmo à frente dos meus olhos. E eu tentei desviar-me e fugir dela, mas ela teimava em perseguir-me para toda a parte, até para alguns pensamentos meus. E eu que posso eu fazer? Enfrentar essa "coisa" que faz de tudo para que eu lhe dê ouvidos. Então assim será. Veremos o que tem assim de tão importante para dizer.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

I am your voodoo doll




E foi aí que percebi que estava completamente amarrada da cabeça aos pés. Sentada numa cadeira já evelhecida com o tempo, dentro de uma sala repleta de bonecos de porcelana, outros apenas com pano a forma-los. Sentia o suor a escorrer-me pela testa e a fita que estava a tentar selar os meus lábios começava a não surtir efeito nenhum. Tentei retirar as fivelas que prendiam as minhas mãos e os pés à cadeira. Como é óbvio, foi em vão e deu apenas para gastar as poucas energias que ainda tinha. A sala era pouco iluminada, por isso não era capaz de ver com nitidez aquilo que realmente me rodeava. Só quando me acostumei à luz é que pude ver que ao fundo da sala, na mesma direcção que eu, estava um rapaz amarrado também por fivelas a olhar directamente para os meus olhos. Desviei o olhar e baixei a cabeça. E sem ele notar, desviei de novo o olhar para ele, e com minha surpresa este tomara a mesma posição que eu, e mesmo na escuridão, consegui ver o seu olhar a cruzar o meu. Os meus pelos eriçaram e fiquei ainda com mais calor apesar dos arrepios que teimavam em percorrer a minha espinha. Não tentei falar. Só precisava de o observar, e mesmo quando desviava o olhar, este era de novo puxado para o dele, como se fosse um iman. Observei também que quando me mexia, este tomava a mesma posição que eu.
Continuei a tentar libertar-me das fivelas, mas sem sorte nenhuma. Comecei a olhar em volta, mas não encontrei nada em que pudesse agarrar, ou pelo menos chegar-lhe. Continuei em vão a soltar as fivelas, até que uma mão tocou a minha, e os meus olhos fixaram os dele. Eram negros como o carvão e a sua face não demonstrava qualquer sentimento. Libertou-me, e eu levantei-me e fiquei frente a frente ao seu corpo. A sua mão encontrou a   minha e estas encaixaram. Tentei dizer algo, mas as palavras encontravam-se presas na minha garganta, com uma extrema vontade de sair. O meu olhar reencontrou o seu, e assim ficamos, num silêncio impenetrável.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Insieme per sempre


Acordei, espreguicei-me e toquei no espaço ainda quente, ao meu lado naquela cama de casal tão pequena. Ao deslocar mais a mão encontrei um papel e sorri. Ainda com os olhos pouco abertos e com a claridade a entrar pelo quarto, por entre aqueles cortinados brancos, tentei ler "Amor, mais uma vez tenho que me separar de ti, mas nunca te esqueças, o meu coração está sempre junto ao teu. Ti amo" Esbocei um sorriso e quando olhei de novo para a cama vi uma rosa de uma tonalidade vermelha com pétalas extremamente suaves. Agarrei nela e deitei as minhas costas para trás, fazendo a cama mexer um pouco. A sorrir, abracei-a e voltei a deitar-me.
Acordei contigo a mexer-me no cabelo, sentado à beira da cama ainda todo vestido. Acordei e olhando para ti com os olhos semi serrados disse "Já estás em casa amor?" enquanto tentava ir ao encontro dos teus lábios. Depois de um beijo longo e apetitoso disseste "Princesa, já é a minha hora de almoço. Hoje deixaste-te dormir outra vez." Comecei a aperceber-me de que já era tarde e que não tinha preparado nada, mas como tu já me conheces, de certeza que tinhas arranjado uma solução. Mais descontraída disse "Então, o que ainda fazes vestido?" Olhaste para mim e atiraste-te para cima de mim beijando a minha pele nua. Após alguns beijos e carinhos, perguntei "O que vais almoçar paixão?" Tu, com uma cara descontraída e hipnotizado a olhares para mim  "ãh? Ah, sim. Comprei lasanha. LASANHA" disseste tu em alto e bom som porque a lasanha agradava-nos bastante. "Oh, amor tu pensas em tudo". Agarrei-te e beijei-te de novo, perdendo-me no teu odor doce e tão teu.
Levantamo-nos e eu enrrolei-me no meu roube de seda roxo e fui até à cozinha. A mesa até já estava posta com a lasanha já fria em dois pratos azuis com talheres e copos já com vinho branco. "És perfeito e ainda bem que estamos juntos" disse eu, agarrando-me a ti inclinado o meu pescoço para ficar apoiado no teu ombro. "pois, vamos ter que nos habituar à ideia." Viraste-te e os teus lábios encontraram de novo os meus e... o almoço foi esquecido.