sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O DITO CUJO!


Amor, que confusão!

Porque é que ainda tento entender o que é o amor?
É um sentimento, ou mesmo uma "coisa" que me atormenta todos os dias, todos os minutos e segundos da minha mísera vida de adolescência.
De facto, se este não existisse talvez não fosse tão feliz e tão parva como sou agora.
Amor, Amor. Palavra com a primeira letra do alfabeto. Ridículo, insuficiente, inesperado. Uma treta. O amor, aquilo que nos faz escrever o nome do nosso amado no canto dos cadernos, com montes de corações à volta. É óbvio que não reparamos que o fazemos pois estamos entretidos e enrolados nos nossos pensamentos de um beijo longo. Que foleirice.
Depois aquela palavra que é como uma avalanche ou um maremoto no nosso coração. "Amo-te".
Porra, poucas letras e bastante sentimento. Isto da "coisa" surgir bastante na adolescência é um bocado doentio. O amor, ou "a coisa" de certa forma leva-nos à condenação, e lá no fundo, pode ser um meio caminho andado para as doenças sexualmente transmissiveis.
Que pânico!
Depois, quando agimos como umas crianças apaixonadas, fazemos as piores figuras da nossa vida.
O amor, lá no fundo no fundo mais escuro é bom. É bom e é uma coisa magnifica.
O amor, o melhor amor, deve ser o desta altura, o da adolescência. Eu gosto. Já não consigo ver aquele bicho de sete cabeças que entrava em todos os meus sonhos.
"A coisa" não é má de todo. Se for correspondido é claro. Não há nada pior do que gostar de uma pessoa, e esta nem o nosso nome saber. A sorte é que passa rápido. Mas quando temos alguém com quem partilhar "a coisa", nada pode ser melhor. Tudo se torna mágico e único. Apenas aquele casalinho de adolescentes, que nos intervalos das aulas dão a mão e trocam uns beijos e que com o passar do tempo, estes começam a tornar-se mais intensos.
O amor, aquilo, invade-me o pensamento sempre que pode.
O amor, AMOR, continuo sem saber o que é, mas felizmente (ou infelizmente) posso dizer que o sinto diariamente, e ainda posso dizer que partilho "a coisa" com a melhor pessoa deste Mundo. E como é óbvio, este amor ainda não nos causou doenças. A não ser esta virose de saudades.
Amo-te de uma forma ridícula. És o meu DAMO!


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