quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


pena, uma pequena pena caída de um corpo de uma ave e levada pela ventania de um dia comum a tantos outros. um ponto branco num céu tão preenchido de azul. uma pena suave como algodão, como a pétala de uma rosa vermelha. uma pena esquecida como tantas outras, uma pena igual e dispensável como o resto. uma pena apanhada por uma doce e pequena menina. uma pena que agora enfeita o canto inferior de um espelho grande com palavras escritas a lápis. uma simples pena que deixou de ser simples e começou a ser utilizada como uma mais valia. como um marcador de um lindo livro com páginas velhas e enrugadas. uma pena, uma pena que agora é minha. apenas minha.

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