domingo, 7 de junho de 2009

74 75

fodasse. o inicio dos meus textos é sempre uma merda. devia começar com uma coisa bonita, para dar vontade para continuar a ler, estou correcta? então vou tentar começar como deve de ser.
o bonito verde das folhas tapa-me a visão para ver o lindo sol a florescer a vida de novas coisas.
acabei de descobrir que as palavras têm mãos. elas tocam-me. e assim levaram o meu coração por mais algum tempo. o tempo é longo. e depois cá fico eu, sem coração e cheia de pensamentos errados. apetece-me chorar, mas não o faço por dois motivos: não sei a razão da origem das lágrimas, e estas já escassaram há muito tempo. 74, 75? muitos numeros. 7+4=11, 7+5=12. serão dias? serão minutos? serão anos? ou serão apenas números? eu gosto de números. e gosto de memórias. não gosto da maneira como escrevo. é sempre igual. e escrevo sempre quando estou nestes momentos estúpidos. sabe bem escrever. sabe bem ver as palavras a surgirem na nossa cabeça á medida que as escrevemos. sinto saudades. saudades de mim e saudades de estar bem, de estar num meio pacífico. não quero mais fazer parágrafos, mas eu sei que devia. devia, mas tenho medo de ver este texto todo separado com um parágrafo. não sei que mais dizer. não sei o que estou a sentir, por isso não posso escrever. estou a escrever por escrever. para me aliviar. é uma necessidade constante e automática. estou-me a sentir mesmo com saudades. de tantas coisas que não sei por onde começar. e não, não me sinto bem. e sei que quando perguntares porquê, eu não te vou saber responder. quero estar contigo. é uma necessidade. quero estar sozinha. um minuto. é isso que peço. até já. (...)

2 comentários:

AnCaLaGoN disse...

Não vejo problema em escrever sempre da mesma maneira... se a mesma maneira resulta está tudo bem.

E não vejo problema no inicio dos teus textos. São sinceros... o bonito verde das folhas existe em páginas de Petrarca... e não é real.

Prefiro quando és real.

Anónimo disse...

qd mandei aquela mensagem. sim, as palavras puxaram mm o coraçao p fora do teu corpo. as vezes as bebedeiras fazem merda -.-

bom texto, para variar. bem sabemos :/ amo-te