sexta-feira, 5 de março de 2010

O SILÊNCIO DO MUNDO

PRÓLOGO

Num longo dia de verão, existia uma frangância no ar diferente, sem se saber porque. Todos sentiam isso, era algo estranho, algo fora do normal.
As pessoas sentiam-se um pouco diferentes, mas não ligavam a isso, estavam demasiado ocupadas a viver a sua vida. O dia parecia longo demais, mas ninguém notara.
Tudo começou pela manhã. O céu estava limpo, uma brisa suave e um cheiro invulgar. Todos acordaram como se estivessem a ser comandados.
Algo fora do normal estava a acontecer mas não se percebia. Ninguém fazia as coisas por vontade própria. Todos estavam a caminhar para uma luz, brilhante, e com cores do arco íris.
Pareciam estar hipnotizados, ou melhor: estavam mesmo.
Todos caminhavam de igual forma, e dirigiam-se todos para o mesmo sítio. Eu estava refugiada e apenas conseguia observar petreficada.
Sinto um toque no ombro, olho para trás e não me recordo de nada mais.
É como se perdesse a memória.

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