PRÓLOGO
Num longo dia de verão, existia uma frangância no ar diferente, sem se saber porque. Todos sentiam isso, era algo estranho, algo fora do normal.
As pessoas sentiam-se um pouco diferentes, mas não ligavam a isso, estavam demasiado ocupadas a viver a sua vida. O dia parecia longo demais, mas ninguém notara.
Tudo começou pela manhã. O céu estava limpo, uma brisa suave e um cheiro invulgar. Todos acordaram como se estivessem a ser comandados.
Algo fora do normal estava a acontecer mas não se percebia. Ninguém fazia as coisas por vontade própria. Todos estavam a caminhar para uma luz, brilhante, e com cores do arco íris.
Pareciam estar hipnotizados, ou melhor: estavam mesmo.
Todos caminhavam de igual forma, e dirigiam-se todos para o mesmo sítio. Eu estava refugiada e apenas conseguia observar petreficada.
Sinto um toque no ombro, olho para trás e não me recordo de nada mais.
É como se perdesse a memória.
Sem comentários:
Enviar um comentário