quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Insieme per sempre


Acordei, espreguicei-me e toquei no espaço ainda quente, ao meu lado naquela cama de casal tão pequena. Ao deslocar mais a mão encontrei um papel e sorri. Ainda com os olhos pouco abertos e com a claridade a entrar pelo quarto, por entre aqueles cortinados brancos, tentei ler "Amor, mais uma vez tenho que me separar de ti, mas nunca te esqueças, o meu coração está sempre junto ao teu. Ti amo" Esbocei um sorriso e quando olhei de novo para a cama vi uma rosa de uma tonalidade vermelha com pétalas extremamente suaves. Agarrei nela e deitei as minhas costas para trás, fazendo a cama mexer um pouco. A sorrir, abracei-a e voltei a deitar-me.
Acordei contigo a mexer-me no cabelo, sentado à beira da cama ainda todo vestido. Acordei e olhando para ti com os olhos semi serrados disse "Já estás em casa amor?" enquanto tentava ir ao encontro dos teus lábios. Depois de um beijo longo e apetitoso disseste "Princesa, já é a minha hora de almoço. Hoje deixaste-te dormir outra vez." Comecei a aperceber-me de que já era tarde e que não tinha preparado nada, mas como tu já me conheces, de certeza que tinhas arranjado uma solução. Mais descontraída disse "Então, o que ainda fazes vestido?" Olhaste para mim e atiraste-te para cima de mim beijando a minha pele nua. Após alguns beijos e carinhos, perguntei "O que vais almoçar paixão?" Tu, com uma cara descontraída e hipnotizado a olhares para mim  "ãh? Ah, sim. Comprei lasanha. LASANHA" disseste tu em alto e bom som porque a lasanha agradava-nos bastante. "Oh, amor tu pensas em tudo". Agarrei-te e beijei-te de novo, perdendo-me no teu odor doce e tão teu.
Levantamo-nos e eu enrrolei-me no meu roube de seda roxo e fui até à cozinha. A mesa até já estava posta com a lasanha já fria em dois pratos azuis com talheres e copos já com vinho branco. "És perfeito e ainda bem que estamos juntos" disse eu, agarrando-me a ti inclinado o meu pescoço para ficar apoiado no teu ombro. "pois, vamos ter que nos habituar à ideia." Viraste-te e os teus lábios encontraram de novo os meus e... o almoço foi esquecido.

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